terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Lutar não é crime - Libertem Boulos

2017 começa mais bosta que 2016. Mais um despejo absurdo de famílias que não tendo onde morar buscaram ocupar pacificamente um terreno vazio e abandonado. Mais um prisão absurda de um militante que estava apoiando os direitos humanos mínimos destas famílias morarem. 700 famílias, 3 mil pessoas que agora não tem mais suas casas. Tudo em nome do lucro e da propriedade.

Me somando à campanha Lutar não é crime - Libertem Boulos publico aqui uma seleção de desenhos que fiz para o MTST e outros movimentos de luta por moradia.
Depois dos desenhos publico o comunicado mais recente do MTST.





Quadrinho do zine Canto nº1, de fevereiro de 2012, após o Massacre do Pinheirinho


desenho pro zine Maria, Maria nº 1, da ocupação Zumbi dos Palmares do MTST em Sumaré.





pra revista Territórios Transversais nº2(2014)



pra página do MTST (2014)


Campanha Menos Ódio - Mais Moradia(2015) 


Oficina de zine e HQ na ocupação Faixa de Gaza (São Paulo-2013)



Marcha pela água (2015) 


Vó Canhota vendo TV em 2015 


Homenagem às marchas contra a corrupção (publicado na página do MTST - 2015) 


para MTST - 2015 


Minha candidata para próxima eleição fazendo campanha em 2015


 desenho que fiz com roteiro da Frente de Saúde Popular do MTST de São Gonçalo - RJ




desenhos para comunicado do MTST (2016)


sobre um fetiche que só alimenta a Indústria do Cárcere e não resolve porra nenhuma(2016)


Campanha Estamos com Boulos (2016)

Vó Canhota vendo o golpe pela TV (2016)



desenhos relembrando a campanha Menos Ódio - Mais Moradia depois que um tiro atingiu a militante do MTST Edilma Aparecida em Itapecirica da Serra

para MTST(2016)

Nota do MTST sobre o Despejo de 700 famílias da ocupação colonial e a injusta prisão de Guilherme Boulos

No despertar da manhã de hoje, centenas de policiais do batalhão de choque da polícia militar de São Paulo cercaram o terreno onde mais de 700 famílias estão ocupadas a mais de um ano no Jd. Colonial, zona leste de São Paulo.
Cerca de 3 mil pessoas: homens, mulheres, crianças, idosos, deficientes que foram jogados na rua por uma decisão judicial que considerou apenas os interesses do proprietário de um latifúndio urbano que só servira antes das pessoas morarem ali para especulação imobiliária..
A todo o momento, o MTST procurou alternativas para evitar o despejo, evitando assim um massacre de pessoas pobres que nada mais estavam que lutando pelo direito constitucional da moradia.
Infelizmente, nossos esforços foram em vão e a PM de Alckmin levou a frente uma ação desumana contra as famílias da ocupação Colonial.
Sem respostas favoráveis do poder público e do judiciário, os moradores se viram sem alternativas e partiram para a resistência a ordem de despejo
Mesmo a ocupação Colonial não sendo uma ocupação do MTST, o companheiro Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do MTST, acompanhou o processo desde o início a convite dos representantes da ocupação Colonial, na tentativa de encontrar um desfecho favorável para as famílias da ocupação.
No entanto, a PM de Alckmin, de forma autoritária, resolver prender o companheiro Guilherme Boulos sob a acusação de desobediência civil e por participar e organizar manifestações contra as medidas de retirada de direitos do governo ilegítimo de Michel Temer.
A prisão do Guilherme Boulos, assim como o despejo das famílias da ocupação Colonial são uma demonstração do modus operandi político criminalizatório em voga contra os movimentos sociais, contra os pobres, contra os direitos sociais e os serviços públicos.
Um verdadeiro absurdo, uma vez que Guilherme Boulos esteve o tempo todo procurando uma mediação para o conflito.
Neste momento, o companheiro Guilherme continua detido no 49ª DP de São Mateus.
Não aceitaremos calados que além de massacrarem o povo da ocupação Colonial, jogando-os nas ruas, ainda queiram prender aqueles que tentaram ajuda-los.
Continuaremos acompanhando as famílias e lutando contra esse despejo injusto.

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto